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segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Lançamento do SD8 na Saraiva da Tijuca


Muito bom! Obrigado aos tijucanos pela gentil e calorosa recepção ao Santos-Dumont número 8. O SD8, de fato, combina com a Tijuca. Aliás, combina com todo o Rio de Janeiro. Diversas passagens da história têm como pano de fundo cartões postais da cidade.

Eu que havia me programado para falar uns 30 min, acabei falando por mais de 1 hora. Muito obrigado pelas perguntas, elas me ajudaram a passar mais informações a respeito de minhas pesquisas e processo de escritura do livro. Esse era o objetivo do bate-papo: uma troca de idéias. Fiquei muito grato pela receptividade.

Os jovens leitores também participaram. Na foto acima, por exemplo, vocês podem ver uma jovem leitora interessada em descobrir um pouco mais sobre aquele livro de "capa colorida". O trabalho do capista Sérgio Bergocce tem realmente chamado à atenção, principalmente, pelo colorido e referências art nouveau. Também já comentei por aqui como foi o processo de criação dessa capa.

Um todos tópicos discutidos no bate-papo foi a Biblioteca Nacional - o grande cérebro de concreto - como um dos principais personagens do livro. A ligação de Abayomi - estudante de história que tenta desvendar o mistério do Santos-Dumont Número 8 - com a BN é orgânica. Ela (e outras bibliotecas que aparecem na história, como a Biblioteca Rodolfo Garcia da ABL, a Biblioteca do IFCS e a Biblioteca Popular da Tijuca) são mais do que cenários em um livro onde o personagem principal ao ler livros faz com que suas histórias aconteçam novamente. Talvez, isso só se torne possível por causa da imaginação fértil de alguns leitores (entre os quais também me incluo) e pela atmosfera mágica de certas bibliotecas.

O bate-papo na Saraiva Mega store da Tijuca foi mais uma oportunidade de conversar diretamente com os leitores sobre as referências literárias, musicais, etc, que existem no livro. O Santos-Dumont número 8 é um livro que possui diversos links: entre capítulos, alguns do livro para fora dele, e outros para dentro de outras camadas da história. Lendo o livro, vocês entenderão.

Inventei diversos enigmas e os espalhei, de propósito, dentro deste romance Santos-Dumont número 8. Se o leitor aceita o pacto, vamos longe, no espaço entre as capas, e no tempo.

Por exemplo, para terminar esse artigo, fica uma pergunta: afinal de contas, o que efetivamente é o Capítulo 8 em um romance sobre superstições a respeito do (suposto?) mau agouro do número 8?


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