Seguidores

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Concurso de Redação do Jornal Folha Dirigida

O Concurso de Redação, instituído pela Folha Dirigida, objetiva comemorar em 2006 o centenário do vôo do avião 14bis, avião esse concebido, construído e pilotado por Alberto Santos-Dumont. Os textos devem ter o mínimo de 60 e o máximo de 80 linhas. Os trabalhos devem ser enviados exclusivamente para o e-mail concurso14bis@folhadirigida.com.br até as 20 horas (hora de Brasília) do dia 31 de julho de 2006. Mais informações em http://www.14bis.mil.br/index.php/content/view/1084.html. Os autores das cinco melhores redações ganharão uma viagem a Paris, onde visitarão os locais em que Santos-Dumont realizou as suas pioneiras experiências aeronáuticas. Cumprirão também uma programação cultural e turística na capital francesa. Vamos lá pessoal, cabeça e mãos à obra!

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Santos-Dumont é pop!

O que Elvis, Beatles, Carl Orff e Santos-Dumont têm em comum? (Bom, além do fato dos quatro serem "pop", é claro.) No "Santos-Dumont Número 8", um livro para ser lido, "assistido" e "ouvido", enquanto imaginava suas cenas e escrevia o romance, em determinados momentos, não pude evitar imaginar uma espécie de trilha sonora também. Algumas canções especificamente acabaram (de certa forma) parando no livro também. Uma delas "Sweet Caroline", composição de Neil Diamond, era praticamente inevitável que não aparecesse, já que havia pensado na idéia de misturar, sob a égide de uma das personagens, referências a vários tipos de mídias, nessa história (meio hipertextual) e existe uma forte presença da "personagem" Carolina no "SD8". Elvis Presley gravou Sweet Caroline em 1970, no álbum "Elvis On Stage". Os Beatles aparecem na história através de uma citação a Nowhere man, do álbum "Rubber Soul", de 1965 e outra a Please Mister Postman do álbum "With the Beatles", de 1963. Carmina Burana, de Carl Orff, é quase um fundo musical, "tomando conta do ambiente", por todo o livro, onipresente, como a "roda da fortuna", aquela que gira eternamente, expondo os homens às constantes mudanças, aquela que traz as novidades e as surpresas, que representa o "ciclo da vida".

Dois elevados aos cubos (*)


Este livro é um quebra-cabeça composto em sua primeira parte por 80 capítulos e em sua segunda parte por mais 86. Esses capítulos tendem a se interligar de forma que qualquer um deles poderá ser movimentado, girado, misturado sem que o livro se desmonte. Óbvio, que existe um mecanismo interno um pouco mais complexo (mas nem tanto), uma espécie de grupo fixo, no interior do conjunto total de 166 (+ 2) capítulos. Os próprios capítulos, ou antes a seqüência deles, têm, à semelhança de um Cubo de Necker, uma espécie de apresentação multivariada. Portanto, muito cuidado com eles: o que se vê, pode ser uma e outra coisa também. O desafio desse quebra-cabeça, à semelhança de um Cubo de Rubik, é o de se descobrir uma forma de movimentar os capítulos de maneira que se consiga voltar à configuração interessante (seja ela qual for). A configuração mais simples é aquela que se obtém lendo-se o “Primeiro Cubo” da primeira até a sua última página. Dessa maneira, uma das camadas da história é percebida. Para a montagem do “Segundo Cubo” são apresentados mais alguns capítulos que servem para preencher algumas lacunas, explicar, confundir, criar e destruir algumas das possíveis verdades contadas no “Primeiro Cubo”. Uma outra camada (da história) pode ser identificada seguindo-se os links ao final de cada capítulo, o que pode transformar esse livro, em vários outros... Continua em breve, quando o livro chegar às livrarias.

(*) Primeira nota do autor em Santos-Dumont Número 8

Biblioteca Rodolfo Garcia da ABL.

Biblioteca Rodolfo Garcia ou simplesmente BRG. Uma nova biblioteca na ABL. Tradição e tecnologia. Informação na ponta dos dedos. O "Santos-Dumont Número 8" praticamente foi terminado lá. As últimas pesquisas, os acertos e (quase intermináveis) últimas revisões. Lá eu escrevi a "nota do autor" do SD8, e por coincidência (dessas coisas do destino que acontecem mesmo, independentemente de nossa vontade) em 15 de março de 2006. Coincidências sempre elas. Coincidências como as que me levaram a me desviar alguns (ou muitos) graus da idéia inicial de escrever uma biografia (o SD8 não pretende ser uma biografia!) logo que comecei minhas pesquisas na Biblioteca Nacional. Esse romance também é sobre a BN, e terminá-lo na BRG, biblioteca que recebeu o nome de Rodolfo Garcia, historiador, e que também foi diretor da Biblioteca Nacional, me faz pensar que a próxima volta no ciclo desse "número 8" esteja sendo iniciada... e muito bem iniciada. Caso more no Rio, não deixe de visitar a BRG. Quem sabe poderá até sentir um pouco do "clima" que me fez trazê-la um pouco para esse livro (ou mesmo me encontrar por lá, já trabalhando no próximo). Você também poderá sentir um pouco desse "clima" no capítulo 81 do "Santos-Dumont Número 8". O primeiro do "Segundo Cubo"... Minhas saudações à BRG! E também ao inesquecível Josué Montello, que com muita inspiração, lhe escolheu o nome.

terça-feira, 25 de julho de 2006

Cartilha "Santos-Dumont e a invenção do avião"

Acabo a leitura da cartilha "Santos-Dumont e a invenção do avião". Mais um ótimo trabalho do Henrique Lins de Barros e que pode ser encontrada nas versões português, espanhol e inglês. Um outro trabalho de Henrique, o livro "Santos-Dumont e a invenção do vôo", foi uma das referências básicas durante minhas pesquisas para escrever meu romance. Inclusive, um dos meus personagens, o professor Garcia Henriques, teve forte inspiração no dedicado trabalho de Henrique e seu nome foi assim criado como uma espécie de agradecimento ao grande biógrafo (Henrique, seu livro ajudou e muito na composição de meu trabalho. Obrigado). O primeiro dos nomes do personagem, Garcia, é de forte referência na biografia de Alberto.

segunda-feira, 24 de julho de 2006

"Teaser" do SD8

Criei este blog basicamente para ir registrando o "making of" do "Santos-Dumont Número 8". Funciona como um "diário de bordo". Algumas informações que fui coletando durante as pesquisas para escrever o romance também vou sendo incluir no blog. O livro (chamo-o resumidamente de "SD8") já está na Universo dos Livros em fase de revisão e deve ser entregue às livrarias nos próximos meses. Começa-se agora a se pensar em um (ou alguns) trailer ou teaser para divulgação do livro. Quem quiser dar uma olhada no "rascunho" sobre o qual estou trabalhando basta acessar esse teaser no Google Videos. Ainda estamos escolhendo as fotos definitivas e as frases (todas tiradas do livro) para a composição do vídeo. Qualquer sugestão será muito bem vinda. Abraços a todos.

DVD "Santos-Dumont: O homem que deu asas ao mundo."

Imperdível! Acabei de assistir ao documentário em DVD "Santos Dumont, O homem que deu asas ao mundo", produzido pelos publicitários Bruno Lessa e Sullyvan Andrade, em parceria com a Fundação Casa de Cabangu.

O vídeo conta de forma sucinta e objetiva a trajetória de Alberto Santos Dumont, desde seu nascimento até às homenagens póstumas, mostrando curiosidades e fatos desconhecidos de grande parte dos brasileiros.

Vale a pena conferir!!!

O preço do DVD é R$ 19,90 + despesas de envio. Parte da renda obtida será destinada ao Museu de Cabangu, que há vários anos vem lutando pela preservação da memória deste brasileiro ilustre.

O contato dos produtores é:

dvdsantosdumont@cabangu.com.br
São Paulo: (11) 9490-3673
Minas Gerais: (32) 3251-1278
Rio de Janeiro: (24) 9823-1312

Os funenais de Santos-Dumont (21 de Dezembro de 1932) - PARTE II

Extraído de "A Noite", Quarta-feira, 21 de Dezembro de 1932.

Abre-se a terra do Brasil para acolher o homem que conquistou o céu!

Santos-Dumont será levado, em procissão cívica imponente, ao túmulo em que ficará, perpetuamente velado pelo culto nacional.

(Fonte: O ótimo vídeo "Alberto Santos-Dumont - O homem que deu asas ao mundo".)


domingo, 23 de julho de 2006

No Orkut: Comunidade "Santos-Dumont 14 Bis 100 anos"

A ideia básica da comunidade é:

No mês de outubro de 2006, como uma homenagem genuinamente brasileira, todos os donos de comunidades brasileiras (e nós somos 70% do Orkut!!) trocarão as imagens de suas respectivas comunidades, independentemente dos assuntos que discutam, pela logo "14 Bis: 100 anos do avião" (aí ao lado).
Imaginem uma enxurrada de comunidades com uma foto do 14-Bis... Que ironia hein? Uma foto, apenas uma foto... mais ou menos como aquela história dos irmãos Wright... só que agora, nós é que comandamos o jogo...

E então, vamos nos organizar?

A certidão de óbito de Santos-Dumont

Uma curiosidade é que a certidão de óbito do invetor ficou desaparecida por cerca de 23 anos. O motivo da morte foi omitido desde a ditadura de Getúlio Vargas, quando criou-se a figura-mito do herói nacional. Os governantes acreditavam que um herói suicida não ficaria bem nos livros de história. Quando foi encontrada, dava como causa mortis um suposto 'Colapso Cardíaco'.
(Fonte: Revista Época Online)

A "Carta de despedida de Santos-Dumont"

Essa é um mistério.

Em alguns sites pode ser encontrada uma "carta de despedida" de Santos-Dumont. Aqui temos um problema: a referência exata à divulgação original da carta não existe em lugar nenhum, apesar do seu conteúdo até ser coerente com o (muito pouco, podem ter certeza...) que sabemos sobre a personalidade e os sonhos, realizações e decepções do grande inventor em relação à sua ("maldita?", "beligerante?") invenção...

Façamos, por instantes, uma viagem de 74 anos ao passado. Estamos em um sábado, 23 de julho de 1932. Receberemos pelo rádio a notícia da morte do "Pai de Aviação", no quarto 152 do Grand Hotel La Plage no Guarujá. A causa de sua morte será escondida. Esperaremos o conflito acabar para podermos lhe prestar as devidas homenagens. O avião, indubitavelmente uma de suas grandes contribuição à história da humanidade, continuará sendo usado como um instrumento beligerante, inclusive para matar irmãos brasileiros.

A maior contribuição de Santos-Dumont (e essa nem a morte consegue apagar) será o espírito de colaboração entre os homens. Trabalho árduo e distribuição livre de conhecimento para o crescimento e avanço tecnológico e a aproximação entre os diferentes povos, para que um dia, melhor se compreendam.

A "Carta de despedida de Santos-Dumont" talvez não seja verídica (é até bem provável que não seja mesmo) , mas o seu conteúdo serve para fazer pensar.

Deixo com vocês, neste 23 de julho de 2006, a "carta". 74 anos após Santos-Dumont deixar a vida e definitivamente entrar na História.

Caso a "carta" não tenha sido escrita de fato por Alberto Santos-Dumont, não faz mal. Pelo menos um pouco de sua idéias e ideais poderão ser lembradas através dessas palavras. E que esta lembrança seja acompanhada de um sentimento de ESPERANÇA, pois esta, independente da "História", sempre se renova.

A seguir a "carta"...

Áqueles que compartilharam comigo a tristeza desta vida.

O que adianta senhores, viver e não interferir na vivência das pessoas? O que adianta passarmos nesta vida como uma flecha, rápida e imperceptível?

A verdade da vida consiste em fazermos parte, de atuarmos pelo bem do homem, e não como uma triste lembrança de mal agouro, que amarga os sonhos, assim como os ditadores do passado, a fome do presente e o pessimismo do futuro. Viver consiste no dia a dia, e não no amanhã. É atuar descompromissadamente a favor do próximo, pois já dizia o poeta "belo dar ao ser solicitado, porém é mais belo dar sem ser solicitado, por haver apenas compreendido".

Senhores, muito sofri. Fui utilizado como joguete, intensificando um panorama caótico e antropofágico. A escravização mental é um de nossos males, o apego ilimitável à materialidade nos corrompe, como a relva exposta ao fogo. Perdemos a noção do que é ético, pois a ética capitalista não preserva a existência da humanidade, ela é em si e por si. É a essência daquilo que de mal temos.

Onde, digam-me, podemos encontrar um refúgio, um subterfúgio, a fim de nos mantermos invulneráveis daquilo que nos aflige? No amor. No amor pelo próximo, no amor pela vida, no amor desapegado e sem interesse, pois daqui nada se leva, somente as boas (ou más) lembranças voluptuosas que levaremos para o Jardim do Éden, ou para algum lugar diametralmente oposto, mais profundo e odioso.

Como sabem, associam minha imagem à da daquele instrumento, que, doravante, o considero um mero instrumento supérfluo e de utilização, sobretudo beligerante. De quanto vale, pergunto-lhes, todo desenvolvimento tecnológico, se o homem não é a medida e o fim dessas coisas? Que ordem é essa que obriga o homem àquilo de mais desprezível e assustador? Se essa exacerbada materialidade nos conduz a um fim nocivo, por que tudo isso tornou um vício?

Senhores, despeço-me de vossas mercês deixando uma mensagem que sirva de ferramenta para, mesmo que minimamente, altere os seus dia-a-dias e suprima, a partir do momento em que tornem conscientizados de tais verdades, a corrupção do mundo: "O homem somente se faz homem na relação com o próximo. O alicerce nas relações é a confiança recíproca. E às vezes somos iludidos pela confiança, mas a desconfiança faz com que sejamos enganados por nós mesmos.

Alberto Santos Dumont

sábado, 22 de julho de 2006

Sob a infuência de Júlio Verne

Santos-Dumont escreveu em "Os meus balões"...


"Nesse tempo (de infância), confesso, meu autor favorito era Júlio Verne. A sadia imaginação deste escritor verdadeiramente grande, atuando com magia sôbre as imutáveis leis da matéria, me fascinou desde a infância. Nas suas concepções audaciosas eu via, sem nunca me embaraçar em qualquer dúvida, a mecânica e a ciência dos tempos do porvir, em que o homem, unicamente pelo seu gênio, se transformaria em um semideus. Com o capitão Nemo e seus convidados explorei as profundidades do Oceano, nesse precursor do submarino, o "Nautilus". Com Philéas Fogg fiz em oitenta dias a volta do mundo. Na "Ilha a Hélice" e na "Casa a Vapor", minha credulidade de menino saudou com entusiástico acolhimento o triunfo definitivo do automobilismo, que nessa ocasião não tinha ainda nome. Com Heitor Servadac naveguei pelo espaço. " (SANTOS-DUMONT, Alberto. Os meus balões.)

Por que a primazia do vôo do "mais pesado que o ar" é de Santos-Dumont?

1. Santos-Dumont fez o seu primeiro vôo em 23 de outubro de 1906.

2. Wilbur Wright apareceu em público, pela primeira vez, em 8 de agosto de 1908 em Le Mans, França, apresentando o "Flyer" equipado com um motor francês "Barriquand et Marre" de 30 hp.

3. Em 1907, quando Charles Voisin e outros franceses também já voavam, os Wright estiveram vários meses na França, período em que adquiriram o motor com que voariam em 1908.

4. Em sua primeira aparição pública, Wilbur Wright afirmou que ele e seu irmão Orville haviam voado com motor em 1903, 1904 e 1905, quando pararam suas experiências para vender sua idéia. Quando questionados sobre qual motor usavam naquelas oportunidades disseram ter construído, eles mesmos, um que pesava 110 Kg e desenvolvia 12 hp.

5. Nos anos de 1903, 1904 e 1905 os Wright voavam em um planador.

6. A edição número 12, de 1939, da revista da National Aeronautic Association publicou um quadro com os recordes da aviação no mundo, até aquela data. Neste quadro Santos-Dumont detém o primeiro lugar e os Wright somente o oitavo.

7. Em 1904 os irmãos Wright requereram na Inglaterra a patente para um planador.

8. Em 1916 o Aeroclube dos EUA designou Santos-Dumont para ser seu delegado na Conferência Pan Americana de Aeronáutica realizada em Santiago do Chile.

9. Até a década de 30 os próprios americanos davam a Santos-Dumont a glória de ter sido o pioneiro.

Em breve outras mais...

(Fonte: NAPOLEÃO, Aluizio. Santos-Dumont: A conquista do ar. Associação Brasileira de Ultraleves.)

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Do Sonho aos Ares

A Comissão do Centenário do 14-Bis apresenta...
http://www.14bis.mil.br/multimidia/santos_dumont_cd.mpg

Santos=Dumont e o Projeto Gutenberg

Uma forma interessante de entender a influência de Santos=Dumont em seu tempo é observar a quantidade de livros, da época, que fazem referência aos seus experimentos.
Alguns podem ser acessados de forma integral no site do Projeto Gutenberg. Alguns dos autores que fazem referência a Santos Dumont em suas obras são:
Octave Chanute, Victor Appleton, William J. Claxton e Herbert George Wells. Algumas obras são ensaios sobre aeronáutica, outras romances.
Use a ferramenta "Advanced Search" em Basta digitar o "Santos Dumont" na caixa "Full Text". Depois, sobre os resultados, basta clicar em "Context" para ver em que contexto o argumento de busca aparece.

Santos-Dumont Número 8 no Google Groups

o Santos-Dumont Número 8 também está no Google Groups também.
http://groups.google.com/group/santosdumontnumero8

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Santos-Dumont e a ABL

Mais do que "nascerem" no mesmo dia, 20 de julho, Alberto Santos-Dumont e a Academia Brasileira de Letras estiveram ligados por outros "links". Em 1931, Santos-Dumont tornou-se acadêmico. Alguns anos antes, em 1922, por ocasião da Exposição do Centenário da Independência do Brasil, o governo Francês mandou construir uma reprodução do monumento de Saint Cloud, o ícaro de braços abertos, e colocar em frente ao "Pavilhão Francês" da exposição (o prédio do "Petit Trianon", hoje sede da Academia Brasileira de Letras) . Terminada a exposição, o governo francês presenteou a ABL com o "Petit Trianon" e ofereceu a estátua do Ícaro a Santos Dumont, que mandou colocá-la no túmulo de seus pais (onde ele também se encontra sepultado), no cemitério de S. João Batista, no Rio. (Foto: http://www.cabangu.com.br/santosdumont/)

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Onde o diário do "Santos-Dumont Número 8" será encontrado...

A Biblioteca Nacional é o lugar onde os tempos se encontram e, juntos, são capazes de promover a rememoração, a ocorrência e a premonição. (Eduardo Portella)

Não deixe de visitar o site da Biblioteca Nacional em http://www.bn.br.

Obras de Santos-Dumont para download grátis

As autobiografias de Santos-Dumont estão disponíveis para download gratuito no site dominiopublico.gov.br.

Ótima oportunidade para conhecer um pouco mais da vida e obra de Santos-Dumont pelas palavras do próprio.

1. DUMONT, Alberto Santos. Os meus balões.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/vo000004.pdf

2. DUMONT, Alberto Santos. O que eu vi. O que nós veremos. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000197.pdf


20 de Julho

20 de julho. 133 anos de Alberto Santos-Dumont. 109 anos da Academia Brasileira de Letras. Deverá acontecer em agosto, na ABL (provavelmente uma mesa redonda), o evento em homenagem ao acadêmico Santos-Dumont.
Em maio de 1931, Santos-Dumont aceita concorrer à cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras, vaga desde a morte do acadêmico Graça Aranha. Contudo, no meio do caminho, surgem boatos sobre sua desistência. Como os boatos não se confirmam, a tempo, acaba sendo eleito. Na época, tal desencontro de informações foi chamado pelo acadêmico Humberto de Campos de "O Mistério Santos-Dumont" - que por si só já daria uma boa historia. O pior é que Santos-Dumont havia desistido mesmo. Morreu em 23 de julho de 1932 sem tomar posse. Para sua vaga seria eleito o historiador Celso Vieira.

Vale a pena visitar o novo site da ABL e acompanhar as novidades da "Casa de Machado de Assis" em http://www.academia.org.br.

Para completar, em 1969 (há 37 anos), no mesmo 20 de julho, Neil Armstrong e Buzz Aldrin pisaram o solo lunar.

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Os funerais de Santos-Dumont (21 de Dezembro de 1932)

Extraído do Estado de São Paulo, Sexta-feira, 23 de Dezembro de 1932.

Rio, 21 (“Estado”) - Revestiram-se de grande imponencia os funeraes de Santos-Dumont hoje realisados. Toda cidade delle participou, reverenciando a memória do immortal patrício. O povo carioca que desde a manhan de domingo ultimo não cessou de manifestar o seu comovido pesar, accorreu a prestar as ultimas homenagens ao “pae da aviação”. Ao longo do trajeto percorrido pelo cortejo, da avenida Rio Branco á Necrópole de São João Batista, a multidão em alas estacionava a presenciar respeitosa o desfilar do préstito fúnebre. Esse desfile durou mais de quatro horas...

sábado, 8 de julho de 2006

O Coração de Santos-Dumont

Após a morte de Santos-Dumont, em 23 de julho 1932, aos 59 anos, em plena Revolta Constitucionalista, decidiu-se que seu corpo seria embalsamado para que mais tarde, com os ânimos menos acirrados, pudesse ser transferido de São Paulo para o Rio de Janeiro e, com o país lhe prestando as devidas homenagens, Santos-Dumont pudesse ser sepultado no mausoléu da família, que ele mesmo ajudara a construir poucos anos antes, no cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo. O médico responsável pelo embalsamamento, Dr. Walther Haberfeld, resolveu remover o coração do inventor. Guardou-o por vários anos. Em novembro de 1944, por intermediação de Paulo Gomide, na época gerente da Panair do Brasil (subsidiaria brasileira da Companhia Aérea Pan American Airways), o coração conservado, foi doado ao governo brasileiro, dentro de uma esfera dourada de aproximadamente 10 polegadas protegida pela figura alada de Ícaro. O escrínio, criação do designer Erico Monterosa, contendo o coração de Santos-Dumont, preservado em líquido especial, há mais de 60 anos, encontra-se guardado no Museu da Aeroespacial no Rio de Janeiro. A Time Magazine, edição de 20 de novembro de 1944, no artigo The Heart of Santos-Dumont, informava sobre a doação. O escrínio pode ser visto no MUSAL (Museu Aeroespacial) que fica na Av. Marechal Fontenelle, 2000, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, RJ. Tels. para contato: (21) 2108-8954 - (21) 2108-8955. (Foto: Biju Sotello)

Jornal do Commércio, 25 de outubro de 1906

Durante minhas pesquisas para escrever o SD8 tive acesso a algumas preciosidades. Uma delas foi a edição do Jornal do Commércio de 25 de outubro de 1906 noticiando a conquista do Prêmio Archdeacon por Alberto Santos-Dumont dois dias antes.

Criada a comunidade "Santos-Dumont Número 8" no Orkut

"Seja bem-vindo, aproxime-se, pegue uma cadeira, sente-se, abra um desses diários e faça com que todas essas coisas aconteçam novamente..."

Alberto Santos-Dumont numerou suas invenções aeronáuticas seqüencialmente: do "Santos-Dumont Número 1" ao "Santos-Dumont Número 22". Estranhamente, um nessa seqüência foi deixado para trás. Biógrafos são quase unânimes em afirmar que ele nunca existiu. O motivo? A suposta superstição do inventor. A única e incômoda lacuna se encontra, justamente, entre os números 7 e 9. Em contrapartida, o "Número 14" teve um bis... O mistério começa, agora, a ser desvendado...

Por quem? Francisco Abayomi.
Quando? Em 23 de outubro de 2006.
Onde? Na Biblioteca Nacional. "O lugar onde os tempos se encontram e, juntos, são capazes de promover a rememoração, a ocorrência e a premonição..."

"... Por que as causas precisam ser buscadas."

O livro? "SANTOS-DUMONT NÚMERO 8".
O autor? CLÁUDIO DE SOUZA-SOARES
A editora? UNIVERSO DOS LIVROS
Em agosto nas melhores livrarias do país.

Acesse http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=10858235