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quarta-feira, 26 de julho de 2006

Dois elevados aos cubos (*)


Este livro é um quebra-cabeça composto em sua primeira parte por 80 capítulos e em sua segunda parte por mais 86. Esses capítulos tendem a se interligar de forma que qualquer um deles poderá ser movimentado, girado, misturado sem que o livro se desmonte. Óbvio, que existe um mecanismo interno um pouco mais complexo (mas nem tanto), uma espécie de grupo fixo, no interior do conjunto total de 166 (+ 2) capítulos. Os próprios capítulos, ou antes a seqüência deles, têm, à semelhança de um Cubo de Necker, uma espécie de apresentação multivariada. Portanto, muito cuidado com eles: o que se vê, pode ser uma e outra coisa também. O desafio desse quebra-cabeça, à semelhança de um Cubo de Rubik, é o de se descobrir uma forma de movimentar os capítulos de maneira que se consiga voltar à configuração interessante (seja ela qual for). A configuração mais simples é aquela que se obtém lendo-se o “Primeiro Cubo” da primeira até a sua última página. Dessa maneira, uma das camadas da história é percebida. Para a montagem do “Segundo Cubo” são apresentados mais alguns capítulos que servem para preencher algumas lacunas, explicar, confundir, criar e destruir algumas das possíveis verdades contadas no “Primeiro Cubo”. Uma outra camada (da história) pode ser identificada seguindo-se os links ao final de cada capítulo, o que pode transformar esse livro, em vários outros... Continua em breve, quando o livro chegar às livrarias.

(*) Primeira nota do autor em Santos-Dumont Número 8

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