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sábado, 30 de dezembro de 2006

Santos-Dumont Número 8 na Best Books


O Santos-Dumont Número 8 também já pode ser adquirido na Best Books. Acesse http://www.bestbooks.com.br/livros_template.asp?CodigoAfiliado=508&Codigo_Produto=63577

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

O enigma do Capítulo 8


Já comentei por aqui que existem alguns enigmas espalhados pelo romance.

Um deles diz respeito ao oitavo capítulo do livro.

Quem já teve a oportunidade de iniciar a leitura hipertextual do Santos-Dumont Número 8 deve realmente ter ficado meio desconfiado com o Capítulo 8.

O que é efetivamente o Capítulo 8 em um romance sobre superstições a respeito do (suposto?) mau agouro do número 8?

Qual é a sua opinião?

Mas, antes de tentar responder, não se esqueça: a História é uma lemniscata de todos nós!


Imagem: Möbius strip II de Maurits Cornelis Escher (17/06/1898 - 27/03/1972), artista gráfico alemão, baseado na Möbius strip (Tira de Möbius), conceito criado pelo matemático também alemão August Ferdinand Möbius (17/11/1790 - 26/09/1868).


Santos-Dumont Número 8 na Livraria Nobel


O Santos-Dumont Número 8 também chegou à Livraria Nobel!

Fundada em São Paulo no ano de 1943 e Trabalhando com sistemas de franquia desde 1992, a Nobel é hoje a maior rede de livrarias do Brasil com mais de 150 franquias distribuídas pelo mundo.

Para adquirir o Santos-Dumont Número 8 pelo site da Livraria Nobel basta acessar:
http://www.livnobel.com.br/isroot/nobelbr/redireciona.asp?origem=15&oferta=8599187252

Um forte abraço à equipe da Nobel!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Feliz Natal e Próspero 2007!


Um ótimo Natal para todos vocês! E um 2007 pleno de paz, amor, saúde e realizações pessoais e profissionais!

A todos vocês que, de uma forma ou de outra, compartilharam (e compartilham) comigo momentos na realização desse projeto, algumas novidades sobre o "Santos-Dumont Número 8".

Depois do lançamento oficial no último16/10 na ABL e sua entrada no acervo da "Casa de Machado de Assis", o SD8, está neste mês de dezembro na livraria carioca Letras & Expressões, na revista ALMANAQUE da Livraria Saraiva (estamos na página 21), no catálogo da FNAC e em praticamente todas as grandes livrarias do país. Ajudem a divulgar! Antecipadamente, o meu muito obrigado!


Foto: Santos Dumont Número 8 é novidade do mês na Saraiva!!!


Pela internet, o SD8 pode ser comprado nos seguintes sites:


A integração com a internet segue forte com um teaser também no Youtube: http://youtube.com/watch?v=_UDvwmAeN4Q

e o clipe de uma música que faz parte do capítulo 77 (uma partitura) do livro: http://youtube.com/watch?v=gxsLCLzVV04

As primeiras páginas também podem ser baixadas da internet aqui: http://www.universodoslivros.com.br/dumont.php


O SD8 avança nessa integração com o bidirecionalidade da internet oferecendo a possibilidade de ser lido de várias maneiras. Duas delas são as mais visíveis: uma seqüencial (para os mais apressados :-) e outra hipertextual (seguindo-se os links). Existem também alguns "enigmas" distribuidos no livro. É bidirecional e lúdico.

O SD8 é também uma grande homenagem a escritores e leitores, já que conta a história de como o estudante de História Francisco Abayomi, ao ler livros, faz com que suas histórias aconteçam novamente.

Grande parte das cenas têm como pano de fundo cartões postais do Rio e principalmente a Biblioteca Nacional: "o lugar onde os tempos se encontram".

Continuem visitando o site: http://santosdumontnumero8.blogspot.com/

Um forte abraço!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Belle Époque e seus personagens...


Todos estes aí em cima estão no Santos-Dumont número 8: como personagens, referências, de todas as formas, em todos os sentidos.

Alguns, como por exemplo Lautrec (1) e Hetzel (5), inspiraram até a capa desse romance. Alguns, de forma até curiosa: Cézanne (6) morreu 1 dia antes do vôo de 23/10/1906, oo seja, era manchete nos jornais no dia em que Santos-Dumont faz o vôo histórico que lhe valeria o Prêmio Archdeacon.

Existem outros que não aparecem nessas fotos (Joaquim Maria Machado de Assis, por exemplo). Que tal dar uma olhada lá nas páginas do SD8? Uma boa leitura e (através dela) uma boa viagem!

1. Henri de Toulouse-Lautrec (24/11/1864 - 9/9/1901) . Pintor francês.

2. Alexandre Gustave Eiffel (15/12/1832 - 27/12/1923). Engenheiro francês.

3. Herbert George Wells (21/9/1866 - 13/8/1946), Escritor inglês.

4. Georges Méliès (8/12/1861 - 21/1/1938), Cineasta francês.

5. Pierre-Jules Hetzel (15/1/1814 - 17/3/1886). Editor francês.

6. Paul Cézanne (19/1/1839 - 22/10/1906). Pintor francês.

7. Marcel-Valentin-Louis-Eugène-Georges Proust (10/7/1871 - 18/11/1922). Escritor francês.

8. Samuel Pierpont Langley (22/8/1834 - 27/2/1906). Inventor americano.

9. Wassily Kandinsky (16/12/1866 - 13/12/1944). Pintor russo.

10. Thomas Alva Edison (11/02/1847 - 18/10/1931). Inventor americano.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Santos-Dumont Número 8 chegando na Letras & Expressões


Recebi a grata notícia de que o Santos-Dumont número 8 já pode ser encontrado também na Livraria Letras & Expressões: A MAIS CARIOCA DAS LIVRARIAS! Vamos ver se para janeiro ou fevereiro nós conseguimos marcar algum evento com os clientes das filiais de Ipanema e do Leblon. Será um grande prazer. Um forte abraço aos amigos da Letras & Expressões!

O Santos-Dumont número 8 poderá ser encontrado nas duas filiais da Letras & Expressões:

Letras & Expressões - LEBLON
Av. Ataulfo de Paiva 1292 Lj.C
Leblon - Rio de Janeiro - RJ
Cep. 22440 031
Tel: (0xx-21)2511-5085 - Fax: (0xx-21)2259-4861
leblon@letraseexpressoes.com.br

Letras & Expressões - IPANEMA
Rua Visconde de Pirajá 276
Ipanema - Rio de Janeiro - RJ
Cep. 22410 000
Tel: (0xx 21)2521-6110 - Fax: (0xx 21)2521-6324
ipanema@letraseexpressoes.com.br



quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Como "Please, Mister Postman" foi parar no capítulo 2 do SD8



Aqui, a História por trás da história: O capítulo 2 do Santos-Dumont número 8 tem início com uma citação musical. A canção é Please, Mister Postman. Um dos primeiros sucessos dos Beatles (do álbum With the Beatles, o segundo do quarteto de Liverpool).





Porém, o que talvez nem todo mundo saiba é que a canção foi lançada originalmente pelas Marvelettes (no vídeo aí de cima) em 1961, pelo selo Tamla da Motown. Essa gravação foi a primeira, da Motown, a atingir o primeiro lugar da parada da Billboard. Isso faz parte da História.





Mas, como e por que essa música foi parar no Santos-Dumont Número 8? Bom, aqui começar uma outra (não tão longa) história.

Sem dúvida, o Santos-Dumont Número 8 é um livro “musical” (tem até um capítulo-canção, não é?) e faz todo o sentido ter referências musicais espalhadas na sua trama.

Aconteceu que certo dia, estava eu finalizando alguns capítulos (na verdade revisando-os e colocando-os em ordem), lá na Biblioteca Rodolfo Garcia - isso já perto da entrega dos originais para a editora - quando, para descansar um pouco “as idéias”, resolvi escutar um pouco de música: apontei o browser para a rádio UOL e fiquei navegando os canais. Em um deles (o canal de Black Music) encontrei uma música “maneira”: "What's going on", na voz do Marvin Gaye. Resolvi então ficar por ali mesmo.

Musica vai, musica vem, eis que (várias músicas depois) no momento em que revisava o trecho do escritor que buscava se reaproximar de um amor de sua juventude - distante 30 anos, enquanto ele, o escritor, se encontrava distante mais 30 de seus sonhos, como está escrito no livro - começa a soar o vozeirão de Gladys Horton e os backings das Marvelettes: Wait! Oh yes wait a minute mister postman...

Escutei uma vez. Repeti. Outra vez e mais outra. O livro já tinha uma canção no capítulo 77 (justamente a Santos-Dumont número 8), aí eu comecei a ler o capitulo 2 com Please, Mister Postman como som de fundo (já com John Lennon e The Beatles no comando dos vocais).

Eu já havia definido que aquele fragmento de diário do escritor teria sido escrito no final da década de 60, para ser mais exato em um dos meses de maio que vivemos mais intensamente, como está escrito na ficção: o mês de maio de 1968. Achei que a música remetia à situação e principalmente à intenção do escritor: era uma tentativa de comunicação com alguém tão distante (uma distância medida pelo tempo).

A aproximação seria através de uma viagem no tempo pela música e pelas lembranças que ela suscitassem no escritor.

Desta forma a Please, Mister Postman foi parar no Santos-Dumont número 8. Mais como música ambiente (uma impossível máquina do tempo?), do que como citação.

Por isso, acho que o ideal mesmo - é o que sugiro a vocês - seria a leitura do fragmento de diário do escritor Souza-Soares ao som de Please, Mister Postman. Eu prefiro a versão dos The Beatles (achei que combinou melhor) mas pode ser também com as Marvelettes (fica muito bom também, e talvez até mais justo, já que elas gravaram primeiro).

Uma terceira opção é a versão com os Carpenters.





E tem também essa outra versão mais recente (e rápida, mas com o mesmo efeito reverb) com a Gladys Horton.






Outras músicas aparecem como luzes trêmulas iluminando parcamente esse labiríntico Santos-Dumont número 8: o percurso pode parecer intrincado, intencionalmente desorientador, mas a diversão é garantida. A próxima canção que comentarei aqui (sobre como ela foi parar no romance) é Sweet Caroline. Em breve.

Sinopse do SD8

Sem saber que sua vida corre perigo, Abayomi, estudante de História, analisa um diário de Santos-Dumont encontrado na Biblioteca Nacional. Supostamente destruído em 1914, o manuscrito traz detalhes inéditos sobre a invenção que biógrafos afirmam não ter existido devido à superstição originada no acidente sofrido pelo aeronauta em 08/08/1901. Tudo leva a crer que o “Santos-Dumont número 8” seria o primeiro avião, criado e testado entre 1901 e 1902, estranhamente silenciado após uma viagem do inventor aos EUA. Uma aventura de mistério e suspense que se origina no futuro, atravessa o presente, mergulha no passado e dele retorna imprevisível com um enigma a ser decifrado, uma maldição a ser destruída e um destino a ser cumprido. A Belle Époque, a primeira guerra mundial, a tecnologia do século XXI que aproxima e distancia, a iminência de um ataque terrorista no Brasil e uma rede de intrigas, tudo mostra que a História é mesmo uma lemniscata, sem inicio e sem fim. “Santos-Dumont número 8”, um romance de Cláudio Soares, é um livro que pode ser lido de várias formas, inclusive a hipertextual, basta seguir os links ao final de cada capítulo. Afinal, qual das faces dessa história será a verdadeira? A escolha é sua. Mas, primeiro responda: você é supersticioso?

Não deixe também de visitar:

SD8 à venda na internet

Download dos primeiros capítulos do Santos-Dumont Número 8!

Clipe da música Santos-Dumont Número 8

Teaser do Santos-Dumont Número 8

Editora Universo dos Livros

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

O início do Santos-Dumont Número 8

Que toda história tem um começo, um meio e um fim pode ser certo... ou quase certo...

Algumas pessoas me comentam terem ficado surpresas com o início (estonteante) do romance Santos-Dumont Número 8. Isso é bom. A intenção era essa mesmo: aqui entramos em uma outra dimensão, a turbulência da passagem é mesmo necessária. Depois, aceitando o pacto proposto a tendência é que se siga um fluxo, ou fluxos, não menos estonteantes, de sentido e direção opostos. Mas, afinal de contas, não é para isso que serve a História?

A seguir, dou algumas explicações sobre o início do romance. Vamos lá:

A passagem pelo portal, o início do mergulho - aquele que de certa forma já esboça o que vem avassaladoramente a seguir - já está na primeira citação. Além de representar o tom meio transcedental da História, olhem só que coincidência interessante:

Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!
Pois expuseste
nos céus a tua majestade. (Salmo 8)

Exposta nos céus a Sua majestade, a pergunta que não quer se calar (e por todo o romance se faz presente), afinal, Toda História tem realmente um começo, um meio e um fim?

Isso pode ser quase certo. Por isso, para iniciar o romance, eu escolhi uma palavra não muito comum mas que, no fundo, todos conheceremos por sua representação simbólica.

A idéia do hipertexto ligando palavras, símbolos, livros, autores, histórias, mistérios, já se resume na palavra LEMNISCATA.

Lemniscata
é uma curva matemática descrita pela primeira vez em 1694 por Jakob Bernoulli como a modificação de uma elipse, uma outra curva que é formada por pontos cuja soma das distâncias até outros dois pontos focais fixos é constante (na lemniscata, o produto dessas distâncias é constante).

A lemniscata de Bernoulli é um caso especial da oval de Cassini.

O símbolo matemático de infinito tem a forma muito aproximada de uma lemniscata e foi descrita pela primeira vez pelo matemátio inglês John Wallis em 1655, ou seja, quase 40 anos antes de Bernoulli.

O que seria a História então? Nada mais do que uma lemniscata. A seguir o texto da primeira página do Santos-Dumont Número 8:



Lemniscata… Uma lemniscata de si mesma, assim é a História. Tão curvilínea e distorcida quanto aquela de Jakob Bernoulli. Tão sinuosa, sibilante e sensual quanto o símbolo infinito de John Wallis. Um número 8 deitado. Uma tira de Möbius esquisita e conveniente em sua constante transformação em si mesma.

Então, se é assim, que assim mesmo o seja, a História, essa lemniscata de todos nós. Esse insistente “navegar-se”, permanente e necessário, esse eterno recomeço, progressão e regressão ininterruptas, contínuo e inevitável retorno das
su-pers-ti-ções

Sabe por quê? Muito simples. Porque assim é a História e é para isso que ela serve… ou pelo menos quase…


Biblioteca Nacional.

Sala Celso Cunha. Divisão de Manuscritos.
Segunda-feira, 29 de setembro de 2008.

— Por que você resolveu abrir este livro? O que te deu na cabeça, hein?! Você não sabe que isso pode te fazer muito mal à saúde? Carolina Veríssimo não podia deixar de expressar um misto de angústia e preocupada reprovação com aquele verdadeiro bombardeio de perguntas.


— Mas, meu Deus, é apenas um livro. O que isso pode ter de mais? Justificativas, Francisco Abayomi as buscava no mais óbvio, porém, nem tanto…


— O que isso pode ter de mais?! Muita coisa, caramba! Ah, Abayomi, certas vezes, você me parece tão sem noção…


É possível, provável e justo que Carolina estivesse certa e que as coisas não fossem assim tão simples, como parecia querer fazer crer Francisco Abayomi. Afinal de contas, existiam as experiências e também os frutos, ainda mais estranhos, delas. O problema não estaria nos acontecimentos em si, mas no que poderia advir de tais acontecimentos, já que dentro da cabeça de Abayomi os tempos se encontravam e, juntos, eram capazes de promover rememorações do passado e, por mais incrível que parecesse, do presente e até do futuro. O que se originava no futuro atravessava inapelavelmente o presente, mergulhava inexoravelmente no passado e dele retornava, imprevisível como as pessoas, imprevisível como certos dias, aqueles que pareciam não querer terminar nunca mais… como uma lemniscata…




sábado, 16 de dezembro de 2006

C. Soares, o autor.

C. Soares é autor do romance “Santos-Dumont Número 8”. Venceu um importante concurso literário em 2004, o que possibilitou a sua participação na coletânea trilíngüe “Escrevendo a paz / Writing peace / En écrivant la paix” publicada pela UNESCO. Escreve regularmente para os blogs "Santos-Dumont Número 8" e "A Última Biblioteca". Prepara atualmente mais um romance e um livro de contos. C. Soares também é analista de sistemas com experiência internacional e desenvolve sistemas para a internet com ênfase em gestão de conteúdo e ferramentas de busca.


Siga Claudio Soares no Twitter.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Papeis de Parede do Santos-Dumont número 8!

Iniciamos a série "Papeis de parede do Santos-Dumont número 8". Pois, afinal de contas, é Natal! O "papel" da vez traz duas das sugestões de capa para o romance que serviram de base para a escolha final. O maravilhoso trabalho de design foi de Sérgio Bergocce. Quase que a capa do livro foi uma delas. Espero que gostem. Basta clicar nos links abaixo para baixar para o seu computador. Forte abraço!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

NOVIDADES LITERÁRIAS PARA O NATAL 2006!


Pois é, o Santos-Dumont número 8 é uma delas. Neste mês, o romance está também no catálogo da Saraiva e da FNAC. Boas leituras!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Lançamento do SD8 na Saraiva da Tijuca


Muito bom! Obrigado aos tijucanos pela gentil e calorosa recepção ao Santos-Dumont número 8. O SD8, de fato, combina com a Tijuca. Aliás, combina com todo o Rio de Janeiro. Diversas passagens da história têm como pano de fundo cartões postais da cidade.

Eu que havia me programado para falar uns 30 min, acabei falando por mais de 1 hora. Muito obrigado pelas perguntas, elas me ajudaram a passar mais informações a respeito de minhas pesquisas e processo de escritura do livro. Esse era o objetivo do bate-papo: uma troca de idéias. Fiquei muito grato pela receptividade.

Os jovens leitores também participaram. Na foto acima, por exemplo, vocês podem ver uma jovem leitora interessada em descobrir um pouco mais sobre aquele livro de "capa colorida". O trabalho do capista Sérgio Bergocce tem realmente chamado à atenção, principalmente, pelo colorido e referências art nouveau. Também já comentei por aqui como foi o processo de criação dessa capa.

Um todos tópicos discutidos no bate-papo foi a Biblioteca Nacional - o grande cérebro de concreto - como um dos principais personagens do livro. A ligação de Abayomi - estudante de história que tenta desvendar o mistério do Santos-Dumont Número 8 - com a BN é orgânica. Ela (e outras bibliotecas que aparecem na história, como a Biblioteca Rodolfo Garcia da ABL, a Biblioteca do IFCS e a Biblioteca Popular da Tijuca) são mais do que cenários em um livro onde o personagem principal ao ler livros faz com que suas histórias aconteçam novamente. Talvez, isso só se torne possível por causa da imaginação fértil de alguns leitores (entre os quais também me incluo) e pela atmosfera mágica de certas bibliotecas.

O bate-papo na Saraiva Mega store da Tijuca foi mais uma oportunidade de conversar diretamente com os leitores sobre as referências literárias, musicais, etc, que existem no livro. O Santos-Dumont número 8 é um livro que possui diversos links: entre capítulos, alguns do livro para fora dele, e outros para dentro de outras camadas da história. Lendo o livro, vocês entenderão.

Inventei diversos enigmas e os espalhei, de propósito, dentro deste romance Santos-Dumont número 8. Se o leitor aceita o pacto, vamos longe, no espaço entre as capas, e no tempo.

Por exemplo, para terminar esse artigo, fica uma pergunta: afinal de contas, o que efetivamente é o Capítulo 8 em um romance sobre superstições a respeito do (suposto?) mau agouro do número 8?


segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Novo Teaser!



O que se originava no futuro, atravessava inapelavelmente o presente, mergulhava inexoravelmente no passado e dele retornava, imprevisível como as pessoas, imprevisível como os certos dias, imprevisível como as SUPERSTIÇÕES...

Bate-papo na Saraiva Tijuca



Agora é no Shopping Tijuca. Dia 08/12, 19h. Vamos conversar sobre os mistérios por trás dos mistérios do SD8. Aguardo vocês por lá!

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Os sonhos lúcidos de Abayomi, o oneironauta


E escrevendo meus pensamentos, também me comunicava com meus autores, pois se somos histórias contadas pelo sonho de outros que nos sonham e nos contam da mesma forma que sonho e conto minhas histórias é possível que possa me comunicar com esses sonhadores através desses sonhos lúcidos, ou seja, através da literatura.

Este é um trecho do romance "Santos-Dumont número 8". No livro, "sonho lúcido" é usado como uma metáfora de "Literatura". Mas, será que é somente isso? Eu mesmo tenho minhas dúvidas. Quando Abayomi lê os livros, ele sonha, e através de seus sonhos lúcidos, as histórias que os livros contam, acontecem novamente, mas de uma forma estranha, mais clara, mais lúcida, como se Abayomi conseguisse sonhar o que as histórias segredam de suas entrelinhas. Em um outro trecho, Abayomi está intrigado com um sentimento que parece lhe ser sugerido por certo diário...

... Deles vinha uma voz, um pensamento talvez, que parecia insistir em indicar um caminho: Seja bem-vindo, aproxime-se, pegue uma cadeira, sente-se, abra um desses diários e faça com que todas essas coisas aconteçam novamente...

A definição de sonhos lúcidos é: um tipo de sonho cuja percepção consciente de se estar sonhando resulta em uma experiência muito mais clara - por isso o termo lúcido - permitindo, muitas vezes, um controle direto sobre as atividades e o conteúdo deste sonho.

O termo foi criado por um psiquiatra holandês chamado Frederik van Eeden em seu livro "A Study of Dreams" de 1913, mas existem referências a esse tipo de experiência em relatos tão antigos quanto os existentes no Antigo Testamento ou em cartas de Santo Agostinho.

Segundo uma outra personagem do Santos-Dumont número 8, Carolina Veríssimo, a atitude de Abayomi ler livros pode lhe fazer muito mal à saúde (já que dentro da cabeça de Abayomi, os tempos se encontram e, juntos, são capazes de promover rememorações do passado, e por mais incrível que pareça, do presente e até do futuro).

O que não é pouca coisa, pois enquanto Abayomi lê os livros, as causas das histórias que eles contam, passam a ser buscadas e não postuladas, o que pode de fato fazer muito mal à saúde de seu leitor, ou seja, Abayomi, o oneironauta.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Biblioteca Nacional: o grande "cérebro de concreto"



Um dos aspectos mais interessantes de escrever o SD8 foi a idéia de relatar um pouco da história e do dia a dia da Biblioteca Nacional (onde realizei parte de minhas pesquisas). O personagem principal, Francisco Abayomi, faz estágio na BN e o misterioso diário do "Santos-Dumont número 8" é encontrado lá. A partir do capítulo 6 também aparecem na aventura de Abayomi fatos e lendas do lugar onde, segundo o acadêmico Eduardo Portella, os tempos se encontram e, juntos, são capazes de promover a rememoração, a ocorrência e a premonição. Uma das tais lendas é aquela sobre... Melhor, copiar aqui um pequeno trecho do próprio "Santos-Dumont número 8". Vem do capítulo 6:

Também era comum comentar-se sobre os espectros daqueles convidados relacionados para o lançamento da pedra fundamental da Biblioteca Nacional em 15 de agosto de 1905, cujos nomes foram gravados a fogo em um pedaço de couro, que logo depois foi colocado e enclausurado em uma urna de aço enterrada no terreno sobre o qual foi erguido o prédio da biblioteca. A urna ainda está lá, mesmo depois de todos estes anos, e por isso, dizem, ainda mantém, presos naquele ambiente, todos aqueles fantasmas, com a promessa premonitória de que um dia no futuro, talvez não muito distante, retornarão à luz, com uma lembrança ainda nítida daqueles dias no passado...


Lendo o SD8 você poderá ter uma idéia do mistérios escondidos pelos salões do grande cérebro de concreto, protegido pelos leões da cultura, que se ergue na Av. Rio Branco, 219 e que guarda aventuras inesgotáveis para além do tempo e do espaço.

Visite também http://www.bn.br.



quarta-feira, 22 de novembro de 2006

É hoje! Bate-papo na Saraiva Ouvidor, 13h


É hoje! Será às 13h, na Saraiva Ouvidor (Rua do Ouvidor, 98A, Centro, Rio). Vamos conversar sobre o romance Santos-Dumont número 8. Será também praticamente um lançamento do romance para o grande público. E que bom que seja na Saraiva Ouvidor, um lugar especial, onde me abasteci de diversos livros na pesquisa para escrever o SD8. Essa é uma das "histórias por trás da história" que contarei no bate-papo de hoje. Aproveito para agradecer Ancelmo Gois (e sua espetacular equipe) que publicou em sua coluna de hoje uma notinha sobre o nosso evento (muito obrigado!). Então, é isso, espero vocês na Saraiva Ouvidor. Forte abraço!

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Roteiro do bate-papo da Saraiva Ouvidor


É na quarta, 22/11, 13h. Saiu até uma notinha na coluna do Ancelmo Gois hoje! No meu blog , em http://claudiosoares.wordpress.com, já pode ser lido o roteiro do bate-papo. É claro que lá, tudo pode mudar, dependendo do interesse do público. Mas, vou tentar seguir o mais fidedignamente possível o roteiro. Então até lá!

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Bate-papo com Cláudio Soares na Mega Store Ouvidor, 22/11, quarta-feira, 13h



Temos um encontro marcado no próximo dia 22/11, na Saraiva Mega Store da Rua do Ouvidor, às 13h. O processo de criação do romance Santos Dumont Número 8, histórias e curiosidades sobre o supersticioso aviador Alberto Santos Dumont são algum dos temas do bate-papo na hora do almoço. Abraços e até lá!

Veja a programação cultural da Saraiva para o mês de novembro/2006.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Uma sugestão do autor...

Você poderão encontrar em alguns sites de livrarias, que já estejam vendendo o "SD8", na área de Opinião do Leitor (não encontrei uma área Comentários do Autor), o texto a seguir:

Olá! Meu nome é Claudio Soares. Sou o autor do romance Santos-Dumont numero 8. Uma sugestão: explore as diversas leituras (literalmente) possibilitadas pelo romance. Duas são claras: a primeira seqüencial (seção primeiro cubo), a outra hipertextual (segundo cubo), seguindo os links no final de cada capítulo. Assim, diferentes camadas da mesma história serão percebidas. Mais explicações podem ser encontradas na minha nota de autor: Dois elevados aos cubos. Espero que vocês se divirtam lendo o SD8! Forte abraço!

É uma tentativa de me aproximar ainda mais dos leitores do Santos-Dumont Número 8. Veja, por exemplo, o site da Livraria Cultura. Na Siciliano também já tem.

O ENIGMA SANTOS-DUMONT





Seja bem-vindo a uma fascinante viagem para revelar um dos maiores mistérios de todos os tempos... Alberto Santos-Dumont numerou suas invenções aeronáuticas seqüencialmente: do "Santos-Dumont Número 1" ao "Santos-Dumont Número 22". Estranhamente, um nessa seqüência foi deixado para trás. Biógrafos são quase unânimes em afirmar que ele nunca existiu. O motivo? A suposta superstição do inventor. A única e incômoda lacuna se encontra, justamente, entre os números 7 e 9. Em contrapartida, o "Número 14" teve um bis... O mistério começa, agora, a ser desvendado...

Como nasce a capa de um romance?

domingo, 29 de outubro de 2006

Banda Demoiselle!



Uma grata novidade vinda diretamente do Youtube: a banda Demoiselle. Gostei! Escutem o que digo: vai longe! Veja com seus próprios olhos e escute com seus próprios ouvidos o clipe de "Depois da Meia Noite": http://www.youtube.com/watch?v=T_C8V7xSyKE .

Videoclip de SANTOS-DUMONT, A CANÇÃO!



Em 17 de setembro, no post SD8 a canção - Clip no YouTube, eu passei o link para a versão "projeto" da canção "Santos-Dumont Número 8", que vai no capítulo 77 do livro. Depois do arranjo competentíssimo de Sérgio Rangel Filho, um jovem músico carioca, guitarrista da banda tijucana ForToday, e de algumas (até poucas) horas de estúdio, colocamos, agora, um "videoclip" da música no Youtube.
Sem maiores pretensões, ela fica como um registro dessa experiência espetacular que foi escrever o romance "Santos-Dumont Número 8" (já à venda nas livrarias) e compor, para ele, um tema musical. Bem, pelo menos se trata de uma experiência diferente, em termos de mercado editorial brasileiro.

Fechamos o arquivo mpeg em 23/10/2006. Exatamente na data em que comemoramos o centenário da invenção do avião!

No videoclip da "SD8" existe uma outra curiosidade: o registro da voz de Santos-Dumont!

Com vocês, Santos-Dumont Número 8, a canção:
http://www.youtube.com/watch?v=_q7wCXFaTTs

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Jornal do Commercio, 25 de outubro de 1906

Hoje, comemoramos o centenário da invenção do avião por Alberto Santos-Dumont. Durante minhas pesquisas para escrever o romance Santos-Dumont Número 8 tive acesso a algumas preciosidades. Uma delas foi a edição do Jornal do Commercio, de 25 de outubro de 1906, noticiando a conquista do Prêmio Archdeacon por Alberto Santos-Dumont, dois dias antes.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

A Estréia do Santos-Dumont Número 8



E o romance Santos-Dumont Número 8 estreou. E estreou entre amigos, na tarde de 16 de outubro de 2006, na Biblioteca Rodolfo Garcia da Academia Brasileira de Letras. Uma estréia e tanto. Um momento especial, vivido entre pessoas especiais, em um lugar muito especial. Meus sinceros agradecimentos aos que porporcionaram essa grande alegria ao autor e à sua família.

As aventuras de Francisco Abayomi agora seguem rumo a patamares que eu mesmo não posso identificar deste ponto, no tempo e no espaço, onde estou localizado, já que sequer esses momentos vividos, intensamente, no último dia 16, podiam ser imaginados lá no início, quando eu começava, timidamente, a deixar de "desescrever" essas histórias e as primeiras linhas desse "Santos-Dumont Número 8" começavam a surgir de uma folha em branco.

Durante o evento, também tive a oportunidade de compartilhar com os presentes um pouco da experiêcia (tão interessante) de escrever essas histórias. Também apresentei o clipe da música "SD8" completa (a letra e partitura estão no capítulo 77 do livro) .

Agora, lembrando Paul-Marie Verlaine, poeta frânces do século XIX, só me resta dizer... vai, meu livro, vai aonde o acaso te levar...


terça-feira, 10 de outubro de 2006

Coquetel de Lançamento do Romance Santos-Dumont Número 8



Para os que moram no Rio de Janeiro (ou estejam por aqui na data) e queiram nos dar o prazer de recebê-los no coquetel de lançamento do "Santos-Dumont Número 8", por favor, enviem um e-mail para santosdumontnumero8@gmail.com e eu retornarei o convite. Temos um número limitado de convites, portanto, teremos que priorizar a "ordem de chegada" dos e-mails.

O coquetel de lançamento do romance "Santos-Dumont Número 8" de Cláudio Soares.

Dia 16/10/2006
Horário: 17:00h às 19:30h
Onde: Biblioteca Rodolfo Garcia da Academia Brasileira de Letras
Avenida Presidente Wilson, 231 - 2o. andar - Castelo - Rio de Janeiro

Não deixem também de visitar:

Editora Universo dos Livros
O blog do Santos-Dumont Número 8
Download dos primeiros capítulos do Santos-Dumont Número 8!
Clipe da música Santos-Dumont Número 8

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Baixe as primeiras 48 páginas do SD8!

Já está disponível no site da Universo dos Livros as primeiras 48 páginas do Santos-Dumont número 8. Compreende o prólogo ("Lemniscata") , algumas notas, índices, citações e o ínicio do segundo capítulo.

O livro completo tem 464 páginas e já pode ser comprado no site da editora ou no Submarino.

Faça o download do pdf agora!

Em breve, notícias sobre o lançamento!

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

SD8 estréia no Submarino.com.br


A partir de hoje, 29 de setembro de 2006, o Santos-Dumont Número 8 também já pode ser comprado pelo site Submarino. Acesse aqui!

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Lista de Livros sobre Alberto Santos-Dumont

Surgiu uma idéia (bastante pertinente) na comunidade do Santos-Dumont número 8, no Orkut, de se criar uma lista de livros sobre Santos-Dumont. Já postei lá minha contribuição. Copio aqui. Segue, então, uma lista dos livros (exclusivamente sobre Alberto Santos-Dumont) que pesquisei para escrever o romance Santos-Dumont número 8. Alguns ainda podem ser encontrados nas livrarias. Em breve, acrescentarei outros que, de uma forma ou outra, também comentem algo sobre o inventor.


1. OS MEUS BALÕES (SANTOS-DUMONT)
Prioridade. Autobiografia. Eu consegui esse em um "sebo" na Praça Tiradentes, centro do Rio de Janeiro. Edição da Bibliex de 1973 (centenário de nascimento de SD).
Tem uma versão online em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/vo000004.pdf

2. O QUE EU VI. O QUE NÓS VEREMOS.
Autobiografia. Tem uma versão online em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000197.pdf

3. Santos-Dumont - A vida dos grandes brasileiros - 7 (Francisco Pereira da Silva).
Coleção Isto é.

4. A conquista do ar (Aluizio Napoleão).
Trabalho de 1941. Vem com bastante material jornalístico de época. Pode ser encontrado nas livrarias. O meu, uma edição da Associação Brasileira de Ultraleves de 1997, comprei em um sebo no centro do Rio.

5. Asas da Loucura (Paul Hoffman).
Pode ser encontrado nas livrarias.

6. Nos céus de Paris (Alcy Cheuiche).
Romance.

7. Santos-Dumont e a invenção do vôo (Henrique Lins de Barros).
Ótimo material de referência. Pode ser encontrado nas livrarias. Existe também um outro trabalho do Henrique, Cartilha Santos Dumont e a invenção do avião, que pode ser encontrado online em http://www.14bis.mil.br/upd_blob/254.pdf

8. O brasileiro voador (Marcio de Souza).
Roteiro. Comprei em sebo no centro do Rio.

9. I sailed the wind (João Luiz Musa, Mercelo Mourão e Ricardo Tilkian).
A minha edição é em inglês. Mas, a versão em português pode ser encontrada nas livrarias.

10. Quem deu asas ao homem. (Henrique Dumont).
Pode ser encontrado na Biblioteca Nacional.

11. A Questão Wright-Santos-Dumont. (Matias Arrudão).
Pode ser encontrado na Biblioteca Nacional.

12. Santos-Dumont (Gondin da Fonseca).
Pode ser encontrado na Biblioteca Nacional.

13. A vida de Santos-Dumont (Ofélia e Narbal Fontes)
Pode ser encontrado na Biblioteca Nacional.

14. Santos Dumont, sua vida, seus feitos, sua glória. Aspectos internos do Pai da Aviação (Dr. Fausto de Almeida Prado Penteado).
Pode ser encontrado na Biblioteca Nacional.

E claro...
15. Santos Dumont número 8 (Cláudio Soares).
Romance. Em pré-venda especial no site da Universo dos Livros: http://www.universodoslivros.com.br/dumont.php

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Los Santos-Dumont . Banda de rock chilena!


Pois é, Santos-Dumont definitivamente também é Rock'n Roll! Já haviamos comentado o tema em um post de 14 de agosto.

Agora é a vez de Los Santos Dumont, banda de rock chilena dissolvida em 2002.

Foi formada por Julián Peña (voz, guitarra), Mauricio Melo (guitarras), Alberto Rojas (baixo) e Iván Molina (bateria). O vídeo que toca no Youtube é o da canção Ayer (Ontem), do disco Similia Similibus, lançado em 1999 pelo selo Warner.

Curta Ayer em http://www.youtube.com/watch?v=gL-XpzymTRM.

Letra e cifra em:
http://www.amdns.com.ar/s/santos_dumont/ayer.txt

Te pregunto una vez mas...
Fuiste tú quien escondió la eternidad?

E não se esqueçam: O romance Santos-Dumont Número 8 já se encontra em pré-venda especial no site da Universo dos Livros em http://www.universodoslivros.com.br/dumont.php.

14-Bis em 3D


O Aeroclube da França acaba de colocar no seu site uma maquete virtual 3D do 14-Bis em homenagem ao centenário dos vôos de Alberto Santos-Dumont no Campo de Bagatelle em Paris, 1906. O modelo foi desenvolvido pela empresa Westimages (membro do AeroClube) pioneira no campo tecnologias Realtime 3D.
Acesse: http://www.aeroclub.com/fichiers/14bis_3d/SD14bis.html

E não se esqueçam: O romance Santos-Dumont Número 8 já se encontra em pré-venda especial no site da Universo dos Livros em http://www.universodoslivros.com.br/dumont.php.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Pré-venda especial do Santos-Dumont número 8


Desde ontem, a Universo dos Livros colocou em seu site uma pré-venda especial do Santos-Dumont número 8. Imperdível. 460 páginas por um preço p'ra lá de especial. Os exemplares começam a ser entregues a partir de 01/10/2006. Basta visitar o site http://www.universodoslivros.com.br/dumont.php e fazer a sua reserva. Até o fim de semana, vocês também poderão encontrar por lá um pdf do primeiro capítulo.

domingo, 17 de setembro de 2006

SD8 a canção - Clip no YouTube




Já que o romance vai ter uma "trilha sonora", nada mais justo que a "canção principal" tenha um videoclip... A primeira versão já está no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=gxsLCLzVV04

Comentários, críticas e sugestões serão muito bem vindos!

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Log da criação de "Santos-Dumont Número 8: a canção" - A saga continua...


Continuamos a "saga" de criação da canção "SD8". Como informei há alguns "posts", ela é o capítulo 77 do livro. O músico e arranjador Sérgio Rangel Filho vem criando um arranjo para ela e a cada modificação aprovada, nós colocamos aqui um link para o "mp3 da vez" (até o momento, versões instrumentais). Assim um log da criação vai sendo criado e alimentado. No capítulo 77 do livro estarão partitura e letra. Aqui vai então "SD8: a canção" versão 1.1, agora, com a incorporação de teclado e cordas (e também a versão anterior, de 17 de agosto):

1. SD8: a canção (com teclado e cordas - versao de setembro).

2. SD8: a canção (versão de 17 de agosto).

3. Uma versão alternativa: SD8: a canção (teclado e cordas)


E em breve, nas livrarias, o romance "Santos-Dumont número 8". Aguardem as novidades sobre o lançamento!

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

A Capa do SANTOS-DUMONT NÚMERO 8


Em primeira mão, a capa do romance SANTOS-DUMONT NÚMERO 8. E então, o que vocês acharam? Além do livro, em breve nas livrarias, algumas novidades ainda estão para chegar! Avisaremos aqui.

terça-feira, 22 de agosto de 2006

O programa “Por Ares Nunca Dantes Navegados” da TV PUC-Rio é histórico: o Santos-Dumont Número 8 realmente existiu!

Nas palavras do historiador medievalista francês Marc Bloch o passado é por definição um dado que nada mais modificara, porém o conhecimento desse passado é uma coisa em progresso que incessantemente se transforma e aperfeiçoa.

O programa “Por Ares Nunca Dantes Navegados” da TV PUC-Rio que foi ao ar ontem pelo Canal Universitário, 16 da NET Rio (com reprises na terça-feira, 22, às 17h, sábado, 26, às 11h30m e 23h, domingo, 27, às 15h), deve ser considerado histórico. Finalmente, o “conhecimento do passado” sobre uma espécie de enigma que existe na biografia de Santos-Dumont começa a progredir, se transformar, se aperfeiçoar... O “Santos-Dumont Número 8 existiu sim...” afirmou, no programa, o grande biógrafo de Santos-Dumont, Henrique Lins de Barros.

Parte do que me motivou a escrever o romance “Santos-Dumont Número 8” (em setembro nas livrarias) foi a “pulga atrás da orelha” que me ficou ao perceber a insistência por uma causa (postulada?) única para a sua não existência: uma (suposta?) superstição do inventor em relação ao mau agouro do número (supostamente nascida depois do acidente que quase o vitimou fatalmente em 08/08/1901).

E por incrível que possa parecer, essa "desconfiança" foi crescendo à medida que crescia a “unanimidade” das fontes de referências que eu consultava. A seguir, algumas delas...

“Modificando paulatinamente a sua primitiva aeronave, a cada nova construção dava um número: 1, 2, 3, 4, 5 e assim por diante, só não havendo nenhum Santos Dumont número 8 – porque o genial brasileiro, como bom brasileiro, também tinha as suas superstições. Uma delas era o número 8...” (Homens Notáveis, Maurício de Medeiros, José Olympio.)

“Nada de número 8: uma combinação qualquer de idéias supersticiosas levava-o a temer esse número...” “E Dumont ia se tratando quando de súbito desejou vir ao Rio, em novembro de 1928. Um e nove, dez, e dois, doze e oito, vinte. O ano termina em 8. Deve ser fatídico. Mas os seus algarismos somam 20, o que talvez lhe neutralize o agouro...” (Santos-Dumont, Gondin da Fonseca, Ediouro.)

“Note-se que não existe No.8, na seriação das aeronaves do inventor brasileiro. Embora fosse um espírito de grande lucidez, Santos-Dumont era um tanto supersticioso; ou pelo menos, manifestava uma prevenção ou repulsa por certas coisas, todos os grandes espíritos estão sujeitos a pequenas singularidades, que são como que um tributo que pagam à sua condição humana... as superstições entram nessa categoria. As de Santos-Dumont eram singulares. Como muita gente nutre um preconceito em relação ao número 13, Santos-Dumont sentia aversão ao No.8. Não fazia ascensão no dia 8 do mês, e evitava este número em quaisquer circunstâncias... eis o motivo pelo qual Santos-Dumont não construiu um dirigível No.8, tendo passado do No.7 ao No.9.” (“Quem deu asas ao homem”,Henrique Dumont Villares.)

“Antes desse acidente em São Luis, quando havia terminado o veloz Número 7, passa a construir o Número 9, saltando o 8 da numeração por motivo de superstição.” (Santos Dumont, A vida dos grandes brasileiros, Francisco Pereira da Silva.)

“Na sua estação, Santos-Dumont guardou, durante algum tempo, três aeronaves de sua construção, as de Números 7, 9 e 10. Sobre o Número 8 não há referencias em seu livro, nem nas revistas da época”. (A conquista do Ar, Aluízio Napoleão.)

Santos-Dumont não confirma (nem desmente) em “Os meus balões”, sua autobiografia publicada em 1904, a existência de um “Número 8”. Isto é um fato. Mas é estranho que seguindo o padrão de numerar suas invenções ele viesse a pular o oitavo na sua seqüência de suas 22 aeronaves. Mais irônico ainda quando notamos como o número 8 sempre perseguiu Santos-Dumont de perto (vocês descobrirão isso no “Santos-Dumont Número 8”) e nem sempre com um espírito de má sorte...

Um “enigmático” Santos-Dumont escreveu em outro livro seu, “O que eu vi. O que nós veremos”, publicado em 1918, que acreditava que o inventor devesse trabalhar em silêncio. Fico aqui imaginando se a ausência de um “Número 8” não poderia trazer nessa “não existência”, à semelhança de um Cubo de Necker, uma espécie de ilusão de ótica.

Quem sabe, o suposto vazio do “Número 8”, não seja mais uma das invenções de Santos-Dumont? Talvez a maior delas. O enigma, a charada, o truque, o artifício, o segredo final, o maior de todos os seus mistérios. Aquele mistério que, à diferença do materialismo de um avião que aproxima os seres humanos no espaço, nos aproximaria no tempo.

É possível que, para essa aproximação, estejamos dando um grande passo agora...



quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Log da criação de "Santos-Dumont Número 8: a canção"


O capítulo 77 do SD8 é uma canção. Inicialmente, sairia apenas como uma partitura, agora começa a efetivamente transformar-se em som a partir do arranjo do jovem músico e arranjador Sérgio Rangel Filho. "SD8: a canção" foi sendo composta durante a pesquisa e desenvolvimento da história de "SD8: o livro". Na história ela foi composta por Francisco Abayomi. Na vida real talvez também o tenha sido. É interessante poder reler o livro agora com uma trilha. Em breve vamos ter a música completa e ela vai estar disponível aqui. Por enquanto vou postando o diário de criação. Esse mp3 aqui representa o "projeto de arranjo". Não tem ainda a voz colocada, mas já dá para ter uma idéia do que vem por aí. Espero que gostem. Com vocês, SD8: a canção.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

O filme "O homem pode Voar", com 18 minutos de imagens em movimento de Santos-Dumont, será lançado no dia 18/08

O filme "O homem pode Voar", do diretor Nelson Hoineff, tem estréia marcada para dia 18/08 no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Com roteiro e pesquisa histórica de Henrique Lins de Barros e a pesquisa de imagem de Antonio Venâncio. O documentário traz 18 minutos de imagens em movimento de Alberto Santos-Dumont.

A seguir a sinopse:

O Homem Pode Voar é um documentário sobre a participação de Alberto Santos-Dumont no desenvolvimento da aviação. O filme resgata uma grande quantidade de imagens em movimento do aviador brasileiro que se julgavam inexistentes ou perdidas para sempre. Entre elas estão a do vôo definitivo do 14-bis, as dos experimentos com o número 18 no Sena e as dos mais importantes vôos do Demoiselle. Narrado em tom jornalístico, “O Homem Pode Voar” se concentra na contextualização do trabalho de Santos-Dumont em meio aos outros aviadores que no início do século 20 empenhavam-se em criar objetos voadores capazes de decolar, seguir uma direção e pousar por meios próprios, e de sua presença na sociedade da época. Mais informações em: http://semanact2006.mct.gov.br/index.php/content/view/372.html

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

“Por Ares Nunca Dantes Navegados” ficou mesmo para Segunda, dia 21/08, às 21h, no Canal Universitário, 16 da NET Rio

Por causa de problemas técnicos, o programa “Por Ares Nunca Dantes Navegados”, inteiramente dedicado a Santos-Dumont e suas maravilhosas invenções, ficou mesmo para o dia 21/08, às 21h, no Canal Universitário, 16 da NET Rio. Mais informações no site da TV PUC Rio, em http://www.puc-rio.br/tvpucrio/.

Santos-Dumont também é Rock'n Roll!

Essa vem diretamente do Pure Volume.com, site que divulga, gratuitamente, o trabalho de novas bandas. E é Rock do bom! A banda é a OUR TIME IN SPACE, dos americanos Rod McNeely, Ryan Nielsen e Chris Peterson. O nome da música é (podem acreditar!) SANTOS-DUMONT.

Mais em http://www.purevolume.com/ourtimeinspace/. Clique em Santos Dumont, na aba Playlist e aumente o som do PC...

Só que essa não é a única novidade. O capítulo 77 do Santos-Dumont Número 8 (o livro) é uma música, e ela se chama (é claro!) Santos-Dumont Número 8. Ia sair apenas no livro. Mas, agora começa a tomar forma sonora, graças ao trabalho do guitarrista e arranjador Sérgio Rangel Filho.

Em primeira mão para vocês, Santos-Dumont Número 8 (a canção):. Basta acessar http://www.purevolume.com/claudiosoares e clicar em Santos-Dumont Numero 8 na aba Playlist.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Santos-Dumont : Pionnier de l'aviation, dandy de la Belle Epoque

Uma justa homenagem do Aeroclube da França: Santos-Dumont : Pionnier de l'aviation, dandy de la Belle Epoque. Por Alain Jacques Marchand, Presidente da Comissão História, Artes e Letras do Aeroclube. Um belo dossiê de Alberto e suas experiências pelos céus de Paris, recheado de artigos de jornais da época e fotos...muitas fotos. Por falar em fotos, também vale a pena dar uma olhada no arquivo de fotos do Aeroclube.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

ANTECIPADO: “Por Ares Nunca Dantes Navegados”, Segunda, dia 14, às 21h, no Canal Universitário, 16 da NET Rio

Estava no Messenger ontem a noite, quando apareceu o Phillipe Ladvocate, da PUC-Rio, com a novidade: segunda-feira, dia 14, às 21h, no Canal Universitário (16 da NET Rio), vai ao ar o programa “Por Ares Nunca Dantes Navegados”, inteiramente dedicado a Santos-Dumont e suas maravilhosas invenções.

O título vem inspirado em um verso dos Lusíadas de Camões ("Por mares nunca dantes navegados...") que o próprio Santos-Dumont costumava usar em uma grande flâmula que flutuava em sua aeronave...

A seguir, o release do programa:

Há cem anos, o brasileiro Alberto Santos=Dumont decolava e voava pela primeira vez com um objeto mais pesado que o ar: o 14-Bis.

O programa “Por Ares Nunca Dantes Navegados”, uma produção da TV PUC Rio, na série Pilotis, mostra a história do genial inventor e da evolução de uma das maiores criações da história, o avião.

Tudo é contado por quem mais entende do assunto: entre as entrevistas, o maior biógrafo de Santos=Dumont, Henrique Lins de Barros, conta sobre a polêmica dos Irmãos Wright, americanos que pleiteam o título de pais da aviação. O escritor e pesquisador sobre Santos=Dumont, Cláudio de Souza-Soares, fala do mistério do avião "Número 8", que dizem não ter existido. A gestora do Museu Casa de Santos=Dumont, Marisa Guadalupe, mostra os elementos criativos e excêntricos da casa Encantada, em Petrópolis. Isso sem contar outros profissionais que de alguma forma fazem parte dessa história: um piloto, uma comissária de bordo, um especialista em aviões e responsáveis por exposições, filmes e peças relacionadas ao inventor.

O “Pilotis POR ARES NUNCA DANTES NAVEGADOS” vai ao ar no dia 14 de Agosto de 2006, às 21 horas, no Canal Universitário, sintonizado no número 16 da NET Rio ( tv a cabo ). Ele foi escrito e produzido pelos estagiários Philippe Ladvocat e Melina Amaral, alunos de Jornalismo da PUC Rio.

Os pedidos de cópia podem ser enviados para phil_puc@yahoo.com.br.

Confira abaixo todos os horários do programa:

Segunda, dia 14, às 21h
Terça, dia 15, às 17h
Sábado, dia 19, às 11h30 e 23h
Domingo, dia 20, às 15h



terça-feira, 8 de agosto de 2006

Quem somos nós?

Afinal de contas, o que é a "Realidade" quando o próprio cérebro não sabe diferenciar entre o que vê e o que se lembra?

Considere (mesmo que por apenas alguns instantes): e se realidade não passar apenas de uma possibilidade?

Quem somos nós? Por que estamos aqui? São questões básicas, não? Porém, exercitam nossos pensamentos. E por falar neles, do que são feitos mesmo? Se o que vemos não passa de premissas, por que continuamos recriando as mesmas realidades? Estamos condicionados? E se esse condicionamento for justamente o que nos faz acreditar que não temos nenhum controle sobre o mundo externo? E o mundo externo é mais real do que o interno? Realidade ou experiência? Tantas são as perguntas e tão poucas as respostas.

Física quântica: a física das "possibilidades". Esse é o tema de "What the bleep do we know?" (Quem somos nós?), filme que assisti há mais ou menos um mês. Peguei, quase que por acaso, em uma locadora lá perto de casa. Aos que gostam do tema (e aos que não gostam também), o recomendo. Diverte e intriga.

Aos que também desejarem se "aventurar" no "Santos-Dumont Numero 8", antecipo que, assistir ao filme, será bastante útil (e esclarecedor) na leitura do livro e de suas "várias" histórias - mesmo que esse esclarecimento seja, no fundo, uma fábrica produtora de milhões de novas dúvidas - dependendo de quão fundo você deseja ir na "toca" do coelho (como aquele na Alice de Lewis Carrol).

Se os temas discutidos nesse filme são apenas a ponta do iceberg, o "SD8" também pode ser considerado a ponta de um véu que, se retirado, faz se apresentarem as tais novas "possibilidades". Não devemos evitar o novo, pois, só enxergamos o que acreditamos ser possível, entende?

Mas, o verdadeiro fluxo pode ser justamente o "contrário": aquele que começa no futuro, atravessa inapelavelmente o presente e mergulha inexoravelmente no passado, e que (do fundo do lado de lá) retorna, imprevisível como as pessoas, imprevisível como certos dias que parecem não querer terminar nunca mais...

A Realidade (Realidade ou experiência?) pode, de fato, ser "maya". Pouco importa, se somos nós mesmos que a criamos.

Veja o trailer de "Quem somos nós?".